Gestão Participativa, a sua empresa faz?

As novas dinâmicas do mundo tem exigido que todos os segmentos da sociedade se abram para uma atuação sob o leque de mais possibilidades de participação, isso inclui as empresas. Em uma empresa, segundo Thomas Quick, “participação significa que as pessoas afetadas ou envolvidas em uma decisão têm voz ativa nesse processo”, de modo que isso passa por decisões que podem abranger solução de problemas, fixação de períodos de trabalho, treinamentos ou quaisquer tipos de questões  relacionadas com a eficácia de sua operação e muitas vezes, níveis decisórios até mais contundentes, como recompensas a serem distribuídas, metas e avaliação de desempenho de equipes.

O “x” da questão em todo esse escopo é que ainda há aqueles que acham que compartilhar liderança com funcionários pode significar ser “menos chefe”, mesmo que já se saiba por força das experiências que a liderança compartilhada se reproduz em um aprofundamento do compromisso do funcionário, no aumento da motivação e em maior produtividade.

Rensis Likert, cientista social que dirigiu o Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan, um dos mais conhecidos proponentes do gerenciamento participativo, no seu livro The Human Organization (1967) define quatro sistemas gerenciais, a saber:

  • Autoritário Explorador: é aquela gerência que não confia nos subordinados e cujo sistema de comunicação ocorre, majoritariamente, de cima para baixo. Esse tipo de posicionamento de gestão cria ambientes de medo, ameaças e algumas vezes, recompensas;
  • Autoritário Benevolente: neste a gerência e os funcionários convivem em um relacionamento patrão-empregado. Aqui há um certo nível de envolvimento dos funcionários com a chefia e, embora ainda reticente, a comunicação tende a ser um pouco mais livre que o padrão de cima para baixo. No fim, porém, prevalece o “paternalismo” que se traduz em nula preocupação efetiva com a satisfação do funcionário;
  • Consultivo: aqui a gerência mantém o controle, mas permite-se consultar os funcionários em determinados níveis de decisão. Embora a comunicação seja melhor que nos dois sistemas anteriores, os funcionários ainda se mantém desconfortáveis e inibidos quando enviam informações para o topo, pois compreendem que as suas contribuições podem não merecer a devida consideração;
  • Grupo Participativo: “é o tipo de gerência que confia nos funcionários e considera que estão trabalhando de forma interessada no sentido de alcançar os objetivos organizacionais. Aqui as pessoas são motivadas por recompensas e em todos os níveis, os funcionários são envolvidos na discussão e na decisão quanto às questões que são importantes para eles” [Quick]. Como se cria uma cultura de liberdade para se expor pensamentos, ideias e ferramentais de colaboração, aqui a comunicação é precisa e com fluxo de todos os lados (de cima para baixo, de baixo para cima e entre os pares). Metas não são fruto de imposições, mas uma construção coletiva e em conjunto com os caminhos para alcançá-las. Ao contrário do que gerentes mais conservadores possam julgar, neste sistema de gestão, a fluidez livre de comunicação facilita a administração, uma vez que o gestor sabe precisamente no que deve atuar e não gastará energia com processos demorados e onerosos para descobrir as difilculdades e possibilidades de suas equipes. Outra vantagem desse sistema, é que as pessoas que atuam em níveis inferiores compreendem perfeitamente o quanto é importante para a gerência tomar conhecimento de tudo o que ocorre.

Gestão Participativa cai como uma luva em ambientes que requerem liberdade criativa, inovação e contínuo e maduro processo de motivação das equipes. Aliás, se não tivermos ainda chegado a esse nível, é questão de tempo, mas pode-se já arriscar dizer que muito em breve, sistemas de gestão que não se adequarem a criativos processos de participação, poderão ser responsáveis pela estagnação e consequente morte de muitas empresas.

Fica, então, a pergunta: Gestão Participativa, a sua empresa faz?

Caso a sua resposta seja não ou ainda, estamos com muita dificuldade para mudar a nossa cultura de gestão, talvez esteja na hora de aplicar à sua estrutura de negócio a Solução Daexe Perfil,  um moderno Sistema de Identificação Profissional/Comportamental, destinado à seleção de candidatos, bem como remanejamento, construção de equipes, gestão motivacional e gerenciamento de recursos humanos.

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Dekker Baptista

Dekker Baptista, CEO da Daexe, é um empreendedor são-tomense apaixonado por ajudar empresas a se reorganizarem e a materializarem seus sonhos. A Daexe é uma empresa nacional que atua nos ramos de Consultoria, Assessoria Executiva e Treinamento Gerencial. A empresa oferece uma variedade de serviços para ajudar empreendedores e empresários a melhorar o desempenho de seus negócios, otimizar recursos financeiros, aumentar e fidelizar clientes e tornar seus funcionários mais felizes.

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