Balanced Scorecard: saiba por que você pode estar planejando de “costas” para o futuro

Ano vai, ano vem, e um mesmo erro se repete por parte de muitas empresas: definir objetivos e metas estratégicas única e exclusivamente financeiras. De fato, é comum as empresas traçarem seu objetivo financeiro para o próximo ano, usando como base os dados contábeis e o faturamento do exercício anterior. Mas veja bem, tomar decisões estratégicas levando em consideração apenas os dados contábeis do seu empreendimento pode ser uma ação traiçoeira. É por isto que neste artigo, te convidamos a refletir sobre se você não está caindo na mesma armadilha de muitos empresários: planejar de costas para o futuro!

Falta de um planejamento estratégico balanceado

Uma empresa pode funcionar muito bem, do ponto de vista financeiro, ter boas relações com os clientes e contar com excelentes processos, mas se suas concorrentes no mercado possuírem as mesmas vantagens e definirem os mesmo objetivos financeiros, o que fará com que uma deslanche em relação à outra?
Olhando para os dados que já temos sobre estas empresas (seu passado), elas estão quites. Mas quando o futuro está em perspectivas, podemos dizer que é o modo de executar o que foi planejado que trará um resultado diferente para uma e para outra. A execução com perfeição das estratégias depende de um Planejamento Estratégico balanceado, ou seja, em que o desempenho financeiro desejado não seja um fim em si mesmo, mas uma meta principal a partir da qual se desdobrarão metas e objetivos para as demais áreas da empresa: clientes, processos, aprendizado e inovação.

Falta de indicadores de desempenho não financeiros

É normal olharmos o faturamento de uma empresa para dizer se ela vai bem ou não, porém, mais uma vez estamos olhando para o passado ou para um futuro de curtíssimo prazo. Indicadores financeiros, infelizmente, tem esta limitação: nada garante que uma empresa com bom faturamento hoje manterá sua posição no mercado amanhã. Foram estas limitações que inspiraram a criação da metodologia de gestão estratégica Balanced Scorecard (BSC), nos anos 1990.
Os professores da universidade de Harvard, Norton e Kaplan, estavam preocupados em pensar como poderiam prever o futuro das empresas, e sabiam que existiam fatores intangíveis que poderiam elevar o valor das empresas no mercado rapidamente. O BSC foi revolucionário por seu foco em definir indicadores de desempenho que conseguem avaliar o progresso dos ativos intangíveis das empresas, como a preferência dos clientes, a desenvoltura da empresa nos processos internos, o investimento em aprendizado dos colaboradores e principalmente, a sua capacidade de inovação.

Planejar uma empresa de FRENTE para o futuro é considerar todos estes potenciais que podem e devem ser alvo de um Planejamento Estratégico detalhado, balanceado e, principalmente, gerido por indicadores de desempenho precisos. Você já tinha pensado nisso? Então fuja do time dos empreendedores de “costas” para o futuro e comece nos contando que indicadores de desempenho não financeiros você pretende utilizar neste ano!

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Dekker Baptista

Dekker Baptista, CEO da Daexe, é um empreendedor são-tomense apaixonado por ajudar empresas a se reorganizarem e a materializarem seus sonhos. A Daexe é uma empresa nacional que atua nos ramos de Consultoria, Assessoria Executiva e Treinamento Gerencial. A empresa oferece uma variedade de serviços para ajudar empreendedores e empresários a melhorar o desempenho de seus negócios, otimizar recursos financeiros, aumentar e fidelizar clientes e tornar seus funcionários mais felizes.

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