7 dicas para organizar o fluxo de caixa da sua empresa

O fluxo de caixa é um verdadeiro controle de orçamentos da sua empresa, entretanto, ao contrário do que alguns empresários acreditam, isso vai muito além das entradas e saídas financeiras. E nem sempre é fácil organizar o fluxo de caixa.

Além disso, existem formas de conseguir organizar o fluxo de caixa, que são através de algumas métricas estratégicas. Confira sete dicas para medir e organizar o seu fluxo de caixa!

Fluxo de Caixa - Homem usando calculadora
Foto: Pressfoto/Freepik

O que é fluxo de caixa?

O fluxo de caixa tem relação com os ganhos e gastos da sua empresa, mas não estamos falando apenas de um cálculo. Ele é uma análise detalhada de cada um desses itens.

Para saber exatamente para onde seu dinheiro está indo, como ele está retornando para você e também para que você consiga perceber aonde é possível investir mais na sua empresa é preciso entender de forma profunda essas movimentações:

Entradas

As entradas da sua empresa é um dinheiro proveniente do serviço ou produto que você vende. E todo o valor que o orçamento da sua empresa recebe. Mais especificamente as entradas são as representações financeiras do lucro que a sua empresa produz.

Saídas e/ou despesas

as saídas ou despesas da sua empresa estão relacionadas a tudo que subtraem o do caixa da empresa. Sejam contas básicas como água, luz, internet e outros valores que a empresa precisa para se manter ou mantém por alguma necessidade estratégica ou obrigatória como os impostos.

Ou seja, tudo que abate no caixa da sua empresa referente a custos para ela se manter são as suas saídas. Inclusive os pequenos detalhes, como alimentação dos funcionários, combustível, etc.

 

7 dicas para organizar o fluxo de caixa da sua empresa 

Entendido o que é o fluxo de caixa da sua empresa, é importante também que você entenda a importância de mantê-lo sempre no azul, e quais são as métricas para que isso aconteça. 

1.      Custo de aquisição de clientes 

Você sabe quanto custa cada cliente para seu negócio? Não. Então está na hora de você saber o que isso significa o CAC.

Para atrair clientes para sua empresa, um valor do seu fluxo de caixa é comprometido. Isso porque, você investe dinheiro ou tempo (que representa trabalho e custo) para que ele conheça o seu trabalho e se torne um cliente.

Por exemplo, em ações de marketing, nas mídias sociais, propagandas etc. Esse é o seu CAC, Custo de Aquisição de Clientes. Por mais nichada que seja sua empresa, como uma empresa do nicho de construção civil por exemplo, você pode sim fazer investimentos em marketing digital e então calcular seu CAC

Calcule esse valor em um determinado período, e verifique se o número de clientes que essa estratégia está lhe rendendo é superior ao valor gasto. 

Usualmente neste cálculo está o gasto dos setores de marketing e vendas.

2.      Taxa de clientes perdidos 

A métrica da taxa de clientes perdidos auxilia o empreendedor a saber qual é o percentual de clientes que deixaram de lhe render lucro, ou seja, deixaram de ser seus clientes. 

O ideal seria que nenhum cliente cancelasse um serviço ou deixasse de adquirir seus produtos, entretanto isso acontece e é preciso pensar estratégias para diminuir esse impacto.

Outro ajuste fino é tomar nota dos motivos de saída, para organizar o fluxo de caixa, prevendo maiores recursos nas ações que funcionam ou podem ser corrigidas e menos no que não funciona.

É importante frisar que não é aumento de recurso e sim um remanejamento.

 

3.      Custo de produto vendido (CPV) e custo do serviço prestado (CSP)

As métricas do Custo de Produto Vendido e do Custo de Serviço prestado são ferramentas muito importantes para conseguir

organizar o fluxo de caixa. 

O custo de produto vendido é o valor ao qual você investe para adquirir ou produzir o produto que vende, e a diferença sobre o preço que pratica sobre ele. 

Já o custo de serviço prestado é o valor de custos que você possui para conseguir prestar seu serviço. Isso abrange a mão de obra, conhecimento, locomoção, entre outros aspectos. 

Saber o quanto qual é o seu CPV ou CSP é importante para conseguir dar preço ao trabalho da sua empresa, e consequentemente organizar o fluxo de caixa. 

4.      Ofereça incentivos para seus clientes 

Muitas vezes a sua empresa consegue suprir e lucrar muitos mais do que o valor das despesas que ela produz, entretanto, o tempo para recebimento desses valores podem atrapalhar a sua organização.

Que tal pensar em formas de incentivos para que seus clientes realizem pagamentos mais rápido?

Desta forma o dinheiro ficará disponível no seu fluxo de caixa e você poderá utilizá-lo da melhor forma possível. 

Algumas formas de estimular a antecipação é oferecer algum desconto ou vantagem para pagamentos antecipados à vista. Mas não esqueça: desconto é bom pro cliente, mas vilão do lucro. Cuidado.

Outra dica em relação aos pagamentos dos seus clientes é que você acompanhe os processos financeiros, principalmente se for através de boletos.

Veja se a pessoa já realizou o pagamento e se programe para usar o dinheiro somente quando ele for compensado. 

5.      Pague as contas da sua empresa de forma inteligente 

Uma das métricas para organizar o fluxo de caixa é ficar atento aos valores que você tem que pagar e à data de pagamento.

Anote a data de vencimento das suas contas e dentro do possível realize o pagamento antes ou até a data limite, assim você irá se livrar de multas e juros que podem incidir por atrasos. 

É comum que o dia a dia do dono de uma empresa tome muito seu tempo, afinal são muitas coisas e pessoas para organizar e você pode acabar esquecendo de algumas delas.

Mantenha as datas de vencimento das suas contas em um local de fácil acesso, pode ser inclusive na agenda do seu celular. 

6.      Follow up para organizar o fluxo de caixa

O follow up é uma das ações mais comuns no mercado de vendas, entretanto pode ser que você ainda não esteja fazendo isso na sua empresa. 

Follow up significa manter um contato, seja com clientes, fornecedores ou prestadores de serviço. Isso não significa encontrar ou realizar uma reunião. Uma ligação ou uma mensagem no whatsapp pode dar bons resultados.

Mas, queremos ressaltar que apesar de automaticamente associarmos o follow up com algo chato, ele não precisa ser assim. 

Mantenha um verdadeiro relacionamento com seus clientes, por mais que seu intuito é receber não seja inconveniente ao cobrá-los, converse com eles de forma mais sutil e descontraída. 

Um dos princípios que você deve manter é a empatia neste momento. Ninguém deixa de pagar alguma conta porque quer.

Mas os motivos mais comuns são desajustes financeiros ou o esquecimento. Cada motivo demanda uma abordagem. O ideal é ser maleável e ter uma postura empática.

 

7.      Pense antes de investir considerando o fluxo de caixa

Investimento é algo necessário dentro de uma empresa, até porque o intuito é que te renda lucro lá na frente.

Entretanto, antes de fazer isso é bom analisar o atual cenário financeiro da sua empresa e ver se realmente esse é o melhor momento, para não atrapalhar seu fluxo de caixa.

Além disso, é preciso ter uma percepção desapaixonada do mercado e do comportamento do seu consumidor. É preciso considerar algumas coisas:

1.    Saúde Financeira do fluxo de caixa

O seu negócio precisa estar bem estruturado, ter um fluxo de caixa bem resolvido e incluir um fundo de segurança para superar os solavancos da economia.

2.    Capacidade de investimento

Com um fluxo de caixa bem resolvido, é preciso avaliar a capacidade de investimento. Se aportes mensais, aportes anuais ou a melhor forma. O ideal é contar com um especialistas que te instrua na tomada dos melhores resultados de acordo com as especificidades do seu negócio e da sua gestão.

3.    Retorno Esperado

Sem mistérios, quanto ou o que o seu investimento vai retornar é o foco único e exclusivo deste tipo de ação.

4.    Tempo para consumação do retorno

O investimento só irá consumir o “lucro” ou o objeto final da ação depois de um tempo específico. E ela pode ser 1, 2, 3 ou 10 anos. É preciso ficar atento ao tempo para saber se é mais interessante para a sua necessidade, expectativa e realidade do negócio e do quadro societário.

 

Dekker Baptista

Dekker Baptista, CEO da Daexe, é um empreendedor são-tomense apaixonado por ajudar empresas a se reorganizarem e a materializarem seus sonhos. A Daexe é uma empresa nacional que atua nos ramos de Consultoria, Assessoria Executiva e Treinamento Gerencial. A empresa oferece uma variedade de serviços para ajudar empreendedores e empresários a melhorar o desempenho de seus negócios, otimizar recursos financeiros, aumentar e fidelizar clientes e tornar seus funcionários mais felizes.

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